Quantos nos deram seu fiel amor
A quem não damos uma
fiel memória!
Amaram-nos. Parecem
uma história.
O invisível já não
tem calor.
De vez em quando
lembram, e uma dor
Esforça-se por não
ser transitória.
Mas vem uma conversa,
e foi-se a glória
De sentir ter
quebrado este torpor.
Deus vos faça ou
inscientes ou piedosos,
Ó mortos que julgamos
que lembramos
E que entre nossas
distracções e gozos
Inconscientemente
abandonamos.
Mas foi sobre vós que
os rumorosos
Ciprestes,
deslembrados, derramamos.
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