A rabanada de vento
Deitou ao chão o andaime
Do meu desalento
E eu grito: salvai-me!
Mas se a rabanada de vento
Deitar ao chão
O andaime do meu desalento,
Não há salvação.
FERNANDO PESSOA, 28 DE ABRIL DE 1928
quinta-feira, 28 de abril de 2011
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