Não sei de quê, tenho pena.
Sou como uma maresia.
Dormi a alma e a alma é pequena.
Nos tanques das quintas de outrem
É que gorgoleja bem.
Quanto as saudades encontrem
Tanto minha alma não tem.
FERNANDO PESSOA, 5 DE ABRIL DE 1931
Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)
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