Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu e incerto cismo
Obscura me conduz,
Um intervalo entre não ser e ser
Feito de eu ter lugar,
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.
FERNANDO PESSOA, 22 DE ABRIL DE 1934
Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)
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