Sereno aguarda o fim que pouco tarda. Que é qualquer vida? Breves sóis e sono. Quanto pensas emprega Em não muito pensares. Ao nauta o mar obscuro é a rota clara. Tu, na confusa solidão da vida, A ti mesmo te elege (Não sabes outro) o porto.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo.
(Fernando Pessoa)
ABERTURA
Tomando como minhas as palavras do Poeta,não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, também comtinuo a ter em mim todos os sonhos do mundo! Um desses sonhos, o que pretendo compartilhar com quem o quizer, é ver a universalidade do Fernando Pessoa, devidamente reconhecida em Portugal, onde reina a mediocridade da inveja literária. No resto do Mundo já êle tem esse reconhecimento.
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