Ó curva do horizonte,
quem te passa
Passa da vista, não de
ser ou de 'star.
Assim talvez a anónima
desgraça
Chamada morte, saiba não
mutar.
Na curva da consciência,
se nos perde
A visão do que amamos,
não o ser...
FERNANDO PESSOA, 31 DE
OUTUBRO DE 1927
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