Redemoinho, redemoinho
De ao pé do moinho,
Água andando à roda,
e dando
Um vago e brando
Marulho de regresso
ou mágoa.
Nessa enrolada
Absurda água,
Quero pôr o meu
coração,
Para que o veja
Levado à roda
inutilmente,
Levado sem para onde
ir...
Assim seu sentimento
vão
Tem o que seja
Sua expressão;
Assim a minha vida
insciente
Terá o sentido de
existir.
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