Sê lanterna, sê luz com vidro em
torno,
Porém o calor guarda.
Não poderão os ventos opressivos
Apagar tua luz;
Nem teu calor, disperso, irá ser
frio
No inútil infinito.
RICARDO REIS, 3 DE MARÇO DE 1929
Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)
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