Se já não torna a eterna primavera
Que sonhos conheci,
O que é que o exausto coração espera
Do que não tem em si?
Se não há mais florir das árvores
feitas
Só de alguém as sonhar,
Que coisas quer o coração perfeitas,
Quando, e em que lugar?
Não: contentemo-nos de ter a aragem
Que, porque existe, vem
Passar a mão sobre o alto da
folhagem
E assim nos faz um bem.
-->
Sem comentários:
Enviar um comentário