AGUARELA DO BEM ESTAR
Tudo era campo, menos a minha alma...
Passam balouços no
meu olhar...
Crianças (branco) a
balouçar
Em curvas aquém da
tarde calma...
‘Scondem-se os
guizos... E é campo ainda
Salvo onde há vidas
ou mar (azul).
Um riso paira de
calma e sul
Teu gesto aquela que
te sonho alinda...
Aves (incerto)...
Flores por vir...
Bancos sob árvores ao
longe outrora...
Não passa nada salvo
ouro na hora...
Fecho os meus olhos e
há em mim sorrir...
Lápis-lazáli do teu
encanto...
Janela aberta (cortina
ao vento)
Para o ar livre vem
meu pensamento...
E eu dei às cousas
meu régio manto...
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