Do meu velho solar
Abriram-se as portas
De par em par...
Que razão havia
Para que se abrissem?
Nada lá existia...
Não havia nada...
Não havia mesmo
A memória errada
Duns antepassados...
Pobre solar velho...
E a Vida?... Aos bocados...
FERNANDO PESSOA, 16 DE
ABRIL DE 1914
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