Cor de rosa vago
Do poente,
Meu coração trago
Doente.
Doente de já não
Sentir bem
Qualquer sensação
Que tem.
Poente cor de rosa
Eu te fito
Como a qualquer cousa.
Dormito.
FERNANDO PESSOA, 9 DE JULHO DE 1934
Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)
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