Olho os campos, Neera,
Verdes campos, e sinto
Que um dia virá a hora
Em que não mais os olhe.
Tranquilo, apenas gozo,
Como brincando, o orgulho
Da serena tristeza
Filha da clara visão.
RICARDO REIS, 6 DE JUNHO DE 1915
Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)
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