Há uma vaga mágoa
No meu coração.
Como que um som de água
Suma solidão...
Um som ténue de água...
Memoro o que, morto,
Ainda vive em mim
Memoro-o, absorto
Num sonho sem fim,
Estéril e absorto.
Será que me basta
Esta vida em vão?
Que nada se afasta
Da sua solidão...
Nem de mim me afasta?
Não sei. Sofro o acaso
Da mágoa em meu ser...
Cismo, e há em mim o ocaso
Do que quis viver -
Sempre só o ocaso.
Sem comentários:
Enviar um comentário